dimanche 15 avril 2007

do quartier du Temple ao Marais

Do “quartier du Temple”, atravesso
a rua de Bretagne e chego ao Marais,
um bairro tranqüilo na margem
direita do Sena.
É lá que estão o museu Picasso e o
Carnavalet, esse último dedicado à
história de Paris.
Perco-me no labirinto das suas ruas e
entro na rua Payenne.




É aqui onde fica a "Chapelle
de l'Humanité", Capela da Humanidade. Trata-se de um templo positivista, isso mesmo,
um templo laico dedicado ao futuro da humanidade.
Veja o bordão exibido na fachada no templo,
e como ele é familiar para nós, brasileiros:
"O Amor por princípio, a Ordem por base, o Progresso como alvo".




À época da proclamação da república, os ideais positivistas estavam
muito em voga no Brasil e terminamos por adotar esse lema.
Eram positivistas boa parte dos abolicionistas e dos principais
fomentadores da república.
O que é interessante é que quem escreveu na bandeira parece que
esqueceu do "amor", que amolece o lema, e ficamos com a parte, mais
dura e que soa autoritária, da "Ordem" e do "Progresso".

A "Chapelle de l'humanité" tem no andar de cima um lugar de culto,
parece uma igreja como qualquer outra, mas com bustos de homens
notáveis. Publico, em breve, quando de novo estiver comentando o Marais, algumas fotos lá de cima.
O andar de baixo tem uma sala para exposições, geralmente de artistas
brasileiros ou que guardam relação com o Brasil. Sebastião Salgado,
o fotógrafo brasileiro, está entre os que já expuseram na Chapelle de l'Humanité.

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